domingo, 7 de junho de 2009

De que estamos à espera?


Home – O Mundo é a Nossa Casa produzido pelo fotógrafo francês Yann Arthus – Bertrand, lançado mundialmente no passado dia 5 de Junho, dia Mundial do Ambiente, para além de mostrar imagens verdadeiramente excepcionais e raras, enquanto retrata objectivamente as fragilidades do modelo de desenvolvimento das sociedades modernas, traz uma mensagem de esperança à humanidade, de que ainda é possível salvar o que resta do planeta.
Confesso que desconhecia o referido documentário, quando escrevi a crónica anterior, “Desafio Global”, a primeira de outras que me propus escrever sobre os grandes desafios que a humanidade vai ter que enfrentar nesta e nas próximas gerações. Se tivesse que escolher um documentário para introduzir o tema, certamente não iria hesitar. O filme de Yann Arthus seria a minha opção, por isso o aconselho a todos os que ainda não tiveram a oportunidade de o ver. Façam-no quanto antes (link: http://www.youtube.com/watch?v=tCVqx2b-c7U&feature=channel ) .

Já não existem dúvidas que as mudanças climáticas são antropogénicas (derivadas da actividade humana). Citando John Kennedy: “Os nossos problemas são gerados pelo Homem; podem, portanto, ser resolvidos pelo Homem. Nenhum problema associado ao seu destino está fora do alcance dos seres humanos”. Palavras de grande sensibilidade e geradoras de enorme impacto histórico no passado recente e que, de novo, voltam a revestir-se de uma enorme oportunidade política, agora que o ser humano enfrenta o desafio da sustentabilidade do planeta para a vida. Segundo é dito por Yann Arthus: “É tarde demais para ser pessimista”… “A humanidade tem 10 anos para inverter a trajectória que levará a Terra a um ponto sem retorno, até ao caos. Vamos enfrentar os factos. Temos que acreditar. Temos muito pouco tempo para mudar”... “Mas já existem testemunhos de uma nova aventura humana baseada na moderação, na inteligência e na partilha. Está na hora de nos unirmos. O importante agora não é aquilo que se foi, mas aquilo que resta. Ainda temos metade das florestas do planeta, milhares de rios, lagos e glaciares e milhares de espécies que prosperam. Nós sabemos que existem soluções. De que estamos à espera?”.
Serrone

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